quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Expedição Lagoa da Esperança

Quando achávamos que não poderíamos ver lagoas tão lindas quanto as de Barreirinhas, Santo Amaro ou Paulino Neves, ficamos perplexos diante da Lagoa da Esperança. Imensa e de beleza singular, é uma lagoa quase exclusiva devido ao difícil acesso (as imagens dispensam explicações). Está localizada entre Santo Amaro e Barreirinhas. Conhecemos em companhia do pessoal do Jipe Clube de São Luís. Em uma de nossas idas (2008), inclusive, fomos para comemorar o aniversário de 12 anos de fundação do Jipe Clube.

“Descoberta” por um trilheiro / jipeiro – que construiu uma casa de veraneio às margens da lagoa – a comunidade próxima não possui luz elétrica (e nem sonha com isso), e vivem de forma rústica e praticamente isolada. Levamos desde água potável a gelo, comida, bebida, remédios, e tudo o mais que pudéssemos precisar num lugar onde não havia como pedir socorro, se algo nos faltasse.

A primeira vez em que fomos à Lagoa da Esperança foi também minha primeira vez como navegadora, e me saí muito bem (acho). Em todas as ocasiões tivemos como apoio a casa de veraneio citada (a parte externa, que incluía 2 banheiros e uma “cozinha de área de churrasco”), o que foi providencial. E como chegar até lá é trabalhoso, sempre ficamos 2 ou 3 dias. Até a "vida real" nos chamar de volta...

A propósito, o vídeo postado (ver Nossos Vídeos) que mostra uma caminhonete azul atravessando um rio e uma ponte quebrada e alagada,  somos nós em uma das aventuras de volta da Lagoa da Esperança. Filmado por Jeanne e Cláudio Cordeiro, atual presidente do Jipe Clube de São Luís.


Entrando na trilha. Como sempre, o início é muito fácil e tranquilo


A trilha começa a "arrochar" e, em compensação, ficar mais bonita


Havia muita água no caminho


Tivemos que atravessar um rio



Passamos por inúmeros trechos como esse - cheios d'água. E às vezes o fundo não era de areia durinha, e sim, lama, o que dificultava muito a passagem


A trilha alternava trechos alagados e outros de areia. Muito bonitos



Esse trecho de cajueiros é lindíssimo. Passamos por dentro, e ainda demos uma paradinha para pegar alguns


Adoro essa foto


Aqui, o carro caiu num buraco submerso, que piorou depois da passagem dos carros


A água invadiu o carro


Ainda bem que os sanduíches estavam em saco plástico, pois estavam boiando no banco de trás


Esse pifou dentro d'água, teve que ser puxado pra fora e depois empurrado, pra dar espaço para outros carros poderem passar


Jipe Troller conduzido por Derliane Garcêz, primeira mulher presidente do Jipe Clube de São Luís


Esse jipe JPX é de uma potência incrível. Nunca precisou ser puxado ou empurrado. Pena que a fábrica fechou


Enfim, chegamos ao nosso destino depois de quase 4 horas de trilha


Haviam 2 quiosques de apoio. O maior deles foi transformado em "espaço de convivência"


Alguns ângulos do nosso paraíso


Como falamos anteriormente - imensa e linda!



A farra - merecida - durava o dia todo


Área das barracas. Haviam inúmeras em torno do "quiosque de convivência"



Essa era a paisagem quando abríamos a porta de nossa barraca


Por-do-sol que "acontecia" na frente da nossa barraca


Bate-papo ao som de reggaes antigos, levados pela jipeira Derliane


Luiz remando o caiaque registrou essa foto do meio da lagoa


Esse barco estava ancorado por lá e a galera aproveitou pra dar um passeio e tentar descobrir a extensão da lagoa


Nosso acampamento, visto da lagoa


Nosso acampamento, visto de cima das dunas


Outro ângulo da lagoa, vista de cima das dunas


As nuvens anunciaram que viria chuva forte, e armamos as barracas fora do terreno que, certamente, iria encharcar. De fato, durante a noite desabou uma senhora chuva


No dia seguinte uma pessoa da comunidade próxima veio avisar que um dos rios transbordou com a chuva e não havia como passar. Abandonamos a planilha da trilha e o assunto era - por onde voltar?


Uma foto na saída para registro


Levantamos acampamento e partimos para a "nova trilha". Aqui, uma estrada de água


Aqui, a água subiu o capô, mas não inundou o carro. Da outra vez, o problema foi ficar parado, atolado, sem conseguir impedir qua a água entrasse


Registraram o momento em que quase perdemos a placa do carro



Quando passamos por essa ponte e vimos o rio lá embaixo, convidativo, não resistimos. Aliviados depois do sufoco, decidimos relaxar. Aqui, Luiz se jogando da ponte


Comemorando o passeio. Um sucesso. Como sempre











3 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Adorei sou suspeita de falar mas estou aqui feliz da vida sou de lá e me sinto privilegiada

    Postado por Femenina no blog Expedições Sobre Rodas em 29 de janeiro de 2012 16:07

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  3. Show!

    Postado por Edmê no blog Expedições Sobre Rodas em 3 de março de 2012 06:22

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