A feliz ideia de conhecer a costa de São Luís foi de um casal de alunos do curso de Turismo, Eduardo e Michelle. Para quem não conhece, a ilha de São Luís está localizada no Golfão Maranhense entre duas baías - São Marcos e São José.
Segundo os alunos, São Luís é aproveitada turisticamente enquanto cidade histórica, sendo ressaltados sua gastronomia e cultura popular, além de algumas (e consideradas principais) praias. Mas São Luís enquanto ilha, ou seja, sua região costeira está sendo negligenciada. Existe muito mais para se aproveitar no entorno de São Luís. Pensando nesse assunto para a monografia de conclusão de curso, Eduardo e Michelle alugaram um catamarã, convidaram Luiz para ser o orientador (eu "entrei de gaiata no navio" - mesmo não sendo meus alunos, não dava pra perder essa expedição), chamaram alguns amigos - logicamente uma pesquisa de campo como essa tem inúmeros momentos de descontração e brincadeira - e partimos pra mais uma aventura.
Segundo os alunos, São Luís é aproveitada turisticamente enquanto cidade histórica, sendo ressaltados sua gastronomia e cultura popular, além de algumas (e consideradas principais) praias. Mas São Luís enquanto ilha, ou seja, sua região costeira está sendo negligenciada. Existe muito mais para se aproveitar no entorno de São Luís. Pensando nesse assunto para a monografia de conclusão de curso, Eduardo e Michelle alugaram um catamarã, convidaram Luiz para ser o orientador (eu "entrei de gaiata no navio" - mesmo não sendo meus alunos, não dava pra perder essa expedição), chamaram alguns amigos - logicamente uma pesquisa de campo como essa tem inúmeros momentos de descontração e brincadeira - e partimos pra mais uma aventura.
A princípio, foi pensada uma expedição para circundar toda a ilha. Não sendo possível, optaram por fazer um passeio pela Baía de São Marcos. Saímos no sábado pela manhã no catamarã Marupiara. Nosso percurso: Ponta da Guia, Ponta da Madeira, passar pelas ilhas dos Pássaros, Duas Irmãs, Pequeno Príncipe, desembarcar na ilha do Medo e subir no farol. Seguir sempre margeando São Luís até a Ponta de Carimã, onde acampamos. No dia seguinte, passar pela ilha de Curupu, margeando o município de Raposa, e voltar para São Luís. Ainda para quem não conhece, a Ilha de São Luís abriga a capital do estado, São Luís, e os municípios de Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
Lamentamos até hoje por não termos conseguido tirar muito mais fotos. O grande problema é que os ventos fortes deixaram o mar um pouco revolto, e a água que batia no catamarã molhava a gente. Parecia até chuva de água salgada. Ficamos com medo de estragar a máquina fotográfica (que aliás, era novíssima na época). Em vários momentos, as ondas se formavam / passavam sob a embarcação e parecia que estávamos "surfando". Passamos bem ao lado de um imenso navio, momento inesquecível e até assustador para alguns. Mas exatamente nessa hora ficamos completamente ensopados. Se tivéssemos tentado fotografar, a máquina teria "dançado" ali mesmo.
Próxima aquisição: uma máquina fotográfica à prova d'água. E fazer o passeio novamente, claro. Inclusive pensar numa expedição pela Baía de São José.
Saímos do Portinho (centro histórico) em direção à Ponta da Madeira
Parte histórica de São Luís. Foto tirada em máquina analógica. Naquele momento, achamos que tinha tudo a ver. E ainda lamentamos por não ser uma lambe-lambe
São inúmeras praias, tanto na ilha de São Luís quanto nas ilhas menores localizadas em seu entorno. Em uma das ilhas existe inclusive um hotel, atualmente desativado
Paradinha na ilha do Medo
Os expedicionários
No alto do farol
Podemos pegar uma canoa na Ponta da Guia e atravessar pra essa ilha. Já tem até barraca que funciona nos fins de semana vendendo cerveja e peixe frito. Mas podemos levar nossa "farofa" e fazer nosso piquenique ou churrasco na boa
A parte mais "moderna" de São Luís
Acampamos na Ponta de Carimã. As pessoas que não levaram barraca dormiram no barco. O grupo era formado, em sua maioria, por "marinheiros de primeira viagem". Mesmo os que levaram barraca não sabiam armá-la. Luiz orientava não apenas a pesquisa de campo, como vários outros detalhes (básicos) da expedição. Inclusive que não se deve levar pratos descartáveis para comer em alto mar. No catamarã, comida voava pra todo lado. Nós levamos nossos pratos e copos de alumínio e comemos tranquilamente
À noite, uns três prováveis pescadores ficaram nos observando do alto de uma duna. Na posição em que nós estávamos e com a iluminação somente da lua e das estrelas, a sombra que vimos era de pessoas com pernas enormes e finas. Por incrível que pareça, o medo se instalou entre algumas pessoas - eram ET's nos observando! Teve gente que passou a noite em claro, com pavor de sermos atacados (ou abduzidos) por alienígenas. Eu mereço!
Fim do passeio. Desembarcamos na península da Ponta D'areia. Adoraram a experiência. Como não gostar de um passeio como esse?
Nenhum comentário:
Postar um comentário