sexta-feira, 30 de março de 2012

Chapada Diamantina parte I - Lençóis

A Expedição Bahia, sonhada há anos e planejada durante semanas, durou 33 dias inesquecíveis. Não conhecemos o estado inteiro – o tempo era curto e tivemos que “rifar” alguns lugares, que serão visitados futuramente – mas agora temos uma ideia do que o tabuleiro da baiana tem: um litoral belíssimo, cidades históricas bem cuidadas, cultura popular riquíssima, uma culinária de sabores marcantes, natureza exuberante. Entramos no estado da Bahia pelo sertão (Juazeiro) e descemos até o litoral sul (Caravelas/Arquipélago de Abrolhos) e seguimos viagem pelo litoral até Mangue Seco, na divisa com Sergipe. Toda a expedição está sendo postada neste blog.
 
Faltava a Bahia para compor a Expedição Nordeste, que ainda não finalizamos, pois faltam algumas (poucas) cidades sertanejas e litorâneas, a Serra da Capivara (PI), o Vale do Cariri (CE) e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE), para que possamos dizer que a Expedição foi completada. E como dissemos em postagens anteriores, estamos publicando, aos poucos, as viagens realizadas nos últimos 10 anos, alternando com as viagens mais recentes. Visitamos a Chapada em julho de 2007. 

Como disse Caetano: a Bahia tem um jeito... E foi ao som de Terra, do CD Fina Estampa, com seu arranjo insuperável, que avistamos, emocionados, a Chapada Diamantina, um oásis no meio do sertão nordestino. 


A criação e ocupação das vilas e cidades da Chapada é fruto direto da exploração do ouro (século 17) e, principalmente, do diamante (século 18) por bandeirantes paulistas e mineiros. No início do século 17 a região era pouco povoada e ainda comandada por índios. O ciclo da mineração durou até os primeiros anos do século 20, quando as jazidas começaram a se esgotar. A arquitetura colonial dos casarões que abrigaram os barões do diamante é um dos destaques do patrimônio histórico-cultural.

Entre uma cidade e outra encontramos uma infinidade de cachoeiras, grutas e cavernas (em uma delas ficamos a mais de 70 metros abaixo da superfície), poços de águas incrivelmente cristalinas dentro de algumas cavernas (o Poço Encantado é um lago de águas azuis de 60 metros de profundidade), paredão de orquídeas a 800 metros de altitude, cânyons com mais de 100 metros de altura, platôs, pinturas rupestres, rios, campos floridos, trilhas, cidades de pedra, ruínas, cemitério encravado nas rochas, corredeiras, vilarejos históricos e um por-do-sol espetacular visto de cima de um morro de mais de mil metros de altura. Dividimos a postagem por cidade ou vila visitada, começando por Lençóis, considerada a principal cidade da Chapada.


Saímos de São Luís de manhã cedo e fizemos o primeiro pernoite em Picos (PI). No dia seguinte partimos em direção à Petrolina (PE), onde ficamos o dia todo passeando pela cidade. Conhecemos o Bodódromo (que não serve mais carne de bode, somente carneiro), e almoçamos na feira da Areia Branca – ali sim, ainda é comercializada a deliciosa carne de bode cozida no leite de coco e temperada com nata de leite, na barraca da Irmã Marinalda. Maravilha!

Atravessamos a ponte que separa (ou une) Petrolina e a cidade de Juazeiro, e pisamos, enfim, em solo baiano, começando pelo interior. Segundo pernoite – Senhor do Bonfim. Saímos para lanchar e tomar uma cervejinha no principal ponto de encontro da cidade, a Praça Nova do Congresso (quiosque Point do Caldo, proprietário: Ná). Como a noite é friazinha, a cerveja foi imediatamente substituída por uma cachacinha e um caldo quente.

No dia seguinte, ansiosos, partimos logo depois do café rumo à Chapada Diamantina. Passamos (e fizemos rápidas paradas) por cidadezinhas muito simpáticas do sertão baiano, como Rui Barbosa e Macajuba (onde ganhamos uns coquinhos chamados ouricuri), e chegamos finalmente, em tempo para o almoço (uma deliciosa muqueca de tilápia), na cidade-portal de entrada da Chapada Diamantina – Lençóis.

A cidade de Lençóis dispõe de aeroporto e boa infraestrutura para receber visitantes. Oferece várias opções de caminhadas curtas ao redor da cidade: O Serrano, antigo garimpo onde se originou a cidade, é formado por rochas coloridas e grandes crateras que se transformam em píscinas naturais de hidromassagem; Cachoeirinha, com água cristalina e um pequeno poço excelente para banho; Cachoeira da Primavera (subindo entre os rochedos) possui um mirante com uma maravilhosa vista do vale; Cachoeira do Sossego, encravada em um canyon, tem uma trilha inesquecível feita boa parte pelo leito do rio; Ribeirão do Meio, onde as pessoas escorregam por um imenso tobogã natural.

Acho que já falamos demais. As fotos a seguir são uma pequena demonstração das belezas impressionantes da Chapada Diamantina. Conhecer a região da Chapada é mais que uma aventura – é a emoção de trilhar caminhos que fizeram a história no coração da Bahia. 

Dicas:

Em Picos – Pousada Maravilha. Quarto completo s/ café da manhã. Pouso de caminhoneiros, organizado e limpo.

Em Petrolina – Barraca da Irmã Marinalva (sexta, sábado e domingo), Feira da Areia Branca. Petrolina ficou famosa pela fruticultura (possui diversas vinícolas e é a maior exportadora de frutas do país) e comercialização de carne de bode de todo jeito: cozida, assada, grelhada, sanduíche, pizza, espetinho, buchada, sarrabulho (ou sarapatel) de bode, churrasco de bode, etc. Hoje, o bode foi substituído pelo carneiro, que possui carne mais macia. No Bodódromo só vendem carne de carneiro, assim como nos bares e restaurantes da orla do Rio São Francisco. Se quiser saborear o tradicional bode, tem que ir à feira citada, onde nem todas as barracas servem a carne. Tivemos que procurar.

Em Senhor do Bonfim – Pousada Senhor do Bonfim. Simples, confortável e barata.


Em Lençóis - Pousada O Casarão, no centro. Proprietária: D. Maria. É um casarão muito bonito e bem conservado, lembrança dos tempos do diamante. Me chamou atenção uma belíssima sopeira de porcelana, e D. Maria nos mostrou então suas louças inglesas, herdadas da mãe e da avó. Nos contou ainda que as pedras de diamante eram guardadas até em potes de manteiga. A riqueza trazida pelos diamantes pode ser vista na arquitetura de época, assim como nos móveis e porcelanas que ainda são guardadas por algumas pessoas do lugar, como recordação dos tempos abastados da Chapada Diamantina.


Nunca se aventure sozinho pelas trilhas. Contrate os serviços de um condutor local e certifique-se de que ele esteja equipado p/ enfrentar situações de emergência. Tenha sempre no carro água e comida.



Almoçando bode cozido no leite de coco na feira da Areia Branca, em Petrolina. Barraca da Irmã Marinalva


Restaurante Flutuante em Petrolina, Rio São Francisco


Juazeiro vista de Petrolina
Rui Barbosa, sertão baiano. Um episódio surreal: saímos de Senhor do Bonfim e decidimos cortar caminho por uma estadual. A estrada era estreita, sem sinalização nem acostamento. O mato invadindo a pista e nenhum sinal de casa ou de gente. Parecia rota de tráfico ou cenário de filme de terror. De repente, um ônibus surge à nossa frente e decidimos ficar atrás dele, imaginando que o motorista conhecia a estrada. O motorista, percebendo que estava sendo seguido, nos deu passagem várias vezes, e nós, nada. Queríamos ficar atrás dele. Quando chegamos na primeira cidade, o ônibus parou e nós paramos também. O motorista, acompanhado de alguns passageiros, desceram e vieram em nossa direção. Nós também descemos, pra "esticar as pernas". Qual não foi nossa surpresa quando eles nos disseram que as pessoas no ônibus estavam em pânico, achando que éramos assaltantes! Quando os homens que desceram viram que éramos um casal fotografando a cidadezinha, tomando cerveja, decidiram se aproximar e contar que tínhamos assustado todo mundo. Rimos bastante, fomos até o ônibus nos apresentar e pedir desculpas pelo transtorno, e sossegar os passageiros. Pois é, um dia acharam que éramos bandidos perigosos.


Macajuba, ainda no caminho para Chapada Diamantina


Outro ângulo de Macajuba. Aqui, Luiz lavando as frutas que trouxemos de Petrolina



Ainda em Macajuba. Não é lindinha? As pessoas se aproximavam de nós, curiosas, e se danavam a conversar. Ganhamos até presentinhos


Lençóis, portal de entrada da Chapada. Esse prédio histórico foi restaurado e virou o mercado da cidade



Centro de Lençóis


O casarão amarelo é a nossa pousada



Lençóis parece até cidade cenográfica


Entrada do camping, que estava fechado para manutenção


Rio que corta a cidade e proporciona um banho delicioso. Há um trecho que dá pra descer escorregando (de bunda) nas lajes submersas




Adorei essa passarela


Escultura feita dos restos mortais de uma árvore
Famoso Beco da Zoada, onde encontramos vários bares, restaurantes e lojas. Outros locais da cidade onde podemos comer, fazer compras e nos divertir: Rua dos Negros, Rua da Baderna, Praça das Nagôs, Rua Pé da Ladeira...


Tomando absinto, espantando o friozinho trazido pela chuva
Boteco em Mucugezinho (4km de Lençóis), às margens do rio de mesmo nome, onde compramos com Lorinho artesanato (espelhos, porta-retratos) com molduras feitas de pedra de siltito. Nosso espelho enfeita uma das paredes da sala, e é elogiado por todo mundo que nos visita. Lindo e exótico

Macaquinho da espécie sagui, em Mucugezinho. Haviam vários brincando nas árvores
Rio Mucugezinho. Corre em alguns trechos sobre lajes, formando tobogãs e crateras, como o Poço do Diabo

Em Mucugezinho, quem quiser pode ter a experiência de dormir ou se hospedar numa caverna. É o que faremos na próxima visita à Chapada




Poço do Diabo, onde o banho e o mergulho são indescritíveis



Descida do Poço do Diabo




No Poço do Diabo temos ainda a opção da tirolesa. Delícia


Trecho da trilha que nos leva ao Poço. Linda e tranquila


As paisagens da Chapada Diamantina dispensam comentários


E isso foi só o começo. Aguarde as próximas  postagens durante a semana









  Para praticantes de rappel (distâncias a partir de Lençóis)
●Poço do Diabo – rappel 22m; tirolesa – altura 18m, comp. 70m; 20km de carro + 20’ de caminhada
●Gruta da Torrinha – rappel 65m; 70km de carro
●Morro do Pai Inácio – rappel 150m; 30km de carro + 30’ de caminhada
●Serra dos Brejões – rappel 170m; 30km de carro + 2 horas de caminhada
●Cachoeira do Buracão – rappel 98m; 260km de carro + 1 hora de caminhada
●Gruta do Lapão – rappel 48m; 1 hora de caminhada (maior gruta de quartzo do Brasil)
●Cachoeira do Mosquito – rappel 50m; 60km de carro + 30’ de caminhada

sexta-feira, 9 de março de 2012

Fuga do Carnaval 2012 - Cajueiro da Praia (PI) / Ponta Grossa (Araioses/MA)

Mais uma vez "batendo em retirada" da folia carnavalesca. Sempre acompanhamos o período pré-carnavalesco, gostamos do Carnaval tradicional de São Luís, o Carnaval de rua, preferencialmente das ruas do bairro boêmio da Madre Deus - que será tema de outra postagem. Mas quando chega a semana oficial do Carnaval, a gente "se arranca". Este ano, o destino escolhido foi o litoral do Piauí. A pequena Cajueiro da Praia (384 km de Teresina; 66 km de Parnaíba), quase na divisa com o Ceará, é a última cidade do litoral piauiense, e foi o primeiro município brasileiro a receber o título de Patrimônio Natural do Peixe-Boi Marinho.

Com pouco mais de 6 mil habitantes, é uma cidadezinha que podemos chamar de bucólica. As casas estão sempre com suas portas abertas e as pessoas não possuem o hábito de trancar seus carros.  E ainda preservam o hábito das conversas à noite, com as cadeiras nas calçadas.

A Praia do Cajueiro é linda e tranquila. Mas as praias mais famosas do município de Cajueiro da Praia são a tranquila Barrinha e a famosa (e bastante frequentada por turistas) Barra Grande, a "grande estrela" da região. Inclusive, tentamos por várias vezes anteriormente chegar à Barra Gande, e nunca dava certo. Enfim, conseguimos "desencantar". Tínhamos notícias que tratava-se de uma praia "bicho-grilo". Infelizmente não é mais assim.

Para quem deseja fugir do Carnaval, Cajueiro da Praia é o lugar ideal. Vimos algumas (poucas) pessoas sujas de maisena, mas a brincadeira carnavalesca rolava dentro das casas de veraneio em Barra Grande. Durante o período de folia, soubemos que estaria acontecendo um festival de jazz e blues na vila de Barra Grande. A informação que tivemos ainda em São Luís é que o festival era organizado pela prefeitura e mobilizava a pequena vila. Estranhamos quando percebemos que as pessoas com quem falamos em Cajueiro (12 km) não tinham conhecimento do evento. Em Barra Grande, soubemos que o festival acontecia dentro de uma de suas inúmeras pousadas. E realmente, não vimos nenhum "vestígio" que nos desse alguma pista de que estivesse acontecendo festival de música. Nenhum cartaz, faixa, programação, ou qualquer tipo de propaganda ou de existência. Se realmente aconteceu, foi tão exclusivo que não vimos nem sinal.

Barra Grande é uma praia linda, de águas mornas e límpidas, em tom esverdeado. Paraíso do kitesurf, não faz muito tempo era uma vila de pescadores bastante tranquila. A beleza e a prática do kitesurf, porém, foram os atrativos que transformaram o local. Dezenas de pousadas foram sendo construídas, além das casas de veraneio. Parte dos moradores são migrantes e o turismo se intensificou rapidamente. Com a construção de barracas transformadas em bares e restaurantes em praticamente toda a extensão da praia, vieram os ônibus de excursão. Desnecessário dizer que a tranquilidade de outrora ficou só na lembrança. Fins de semana e feriados a praia fica superlotada.

A vizinha praia da Barrinha é mais tranquila e igualmente linda. Foi lá que ficamos no primeiro dia e tomamos um banho de mar como há muito não fazíamos - as praias de São Luís estão praticamente todas impróprias para banho, com exceção de um ou outro trecho daquelas mais distantes. Luiz (menino amazônico), que não é muito amante de água salgada, não saía do mar. Delícia, delícia, delícia!

Na volta pra casa, fizemos uma paradinha rápida em Parnaíba, somente pra descansar e tomar um sorvete no Porto das Barcas. Afinal, o Carnaval em Parnaíba e Luís Correia estava a todo vapor, e era disso que estávamos fugindo. E como ainda tínhamos um tempinho, aproveitamos para visitar mais uma vez o Balneário Ponta Grossa, em Araioses (antigo desejo nosso), já em terras maranhenses. Almoçamos e saímos com muita saudade (de novo) daquele lugar lindíssimo.

Dicas: 
Pousada Por-Do-Sol. Rua Grijalma Carneiro, 46. Cajueiro da Praia, de frente para Praia do Cajueiro. Diária p/ casal 60,00, com ventilador, TV e café da manhã. Contato (086) 3369 1133. Proprietária: a super simpática e falante D. Nazaré.

Em Barra Grande, Bar e Restaurante O Tutuca. Preços aceitáveis (peixada ao molho de camarão 60,00; robalo assado 15,00). Serve ainda PF à base de peixe por 7,00. Fica na beira da praia.

Ainda em Barra Grande, Barraca Bem-te-vi. Preços aceitáveis (peixe ariacó grande 20,00; demais refeições 45,00 em média). Serve PF à base de peixe por 8,00. Também na areia da praia.

Bar e Restaurante Ponta Grossa, em Araioses. Acesso pelo Povoado Aldeia (km 6), estrada de terra em razoável estado de conservação – são 6km aproximadamente até Ponta Grossa. Comida caseira, como galinha caipira ou pato ao molho pardo, ou ainda peixes de água doce, tudo muito gostoso e muito bem servido, ao custo médio de 40,00, qualquer uma das opções. Vale muito a pena, por isso os pedidos são muitos, principalmente aos domingos. Como alternativa para diminuir a espera, pode-se ligar antes, encomendando a refeição e marcando o horário para que seja servida. Falar com Dico (98) 9602 9713 ou 9481 7896.

Em Araioses, Pousada Rio Santa Rosa, em frente à Praça do Viva, atrás da Igreja Nossa Senhora da Conceição, às margens do Rio Santa Rosa. Proprietário: seu Nonato. Hospedagem p/ casal: 50,00 c/ ventilador; 60,00 c/ ar condicionado. Banheiro privativo e TV. Café da manhã incluído.

Trecho mais afastado e deserto da Praia do Cajueiro, em Cajueiro da Praia

Trecho em frente à pousada onde nos hospedamos em Cajueiro

Vista da sacada do andar superior da pousada, em frente ao nosso quarto
Adorei as cores da sacada - parece casa de bonecas
D. Nazaré, a simpática proprietária, libera a cozinha aos hóspedes que quiserem utilizá-la. Nós estávamos tão cansados que preferimos fazer nosso jantar no próprio quarto. Como a ideia inicial seria de armar acampamento, estávamos preparados. Mesmo quando não intencionamos acampar, nunca saímos "desprevenidos" - nosso camping sempre viaja com a gente, para casos de emergência



Pousada Por do Sol


Praia do Cajueiro, de manhã cedo


Outro ângulo da frente da pousada



As ruas de Cajueiro da Praia são calçadas com pedras
Área do café da manhã. Tem plantas do chão às paredes. Um canteiro cheio de flores coloridas na varandinha. Uma graça
D. Nazaré regando suas plantinhas. Eu e Luiz, inclusive, ganhamos várias mudas


Praia da Barrinha. O banho de mar aqui, assim como em Barra Grande, é indescritível




Barrinha é bem mais sossegada que a vizinha Barra Grande. Se quiser evitar multidões, fique por aqui. Foi o que fizemos no primeiro dia

A vila de Barrinha é famosa pelo colorido de suas casas. Registramos algumas





A bouganville deu um toque todo especial a esse muro coloridérrimo
Esta é uma estrada alternativa entre Cajueiro e as praias de Barrinha e Barra Grande. Recém-construída, encurta o caminho (possui 8km de extensão) e aumenta a beleza do passeio, feito quase todo pela orla
Trecho da estrada entre Barrinha e Cajueiro da Praia
Parar fora da pista? Onde? No mar ou na areia fofa?

Barrinha é tão tranquila que deu pra fazer um top less bem discreto



Outro trecho da estrada, que alternava dunas e palmeiras
Cemitério de Barrinha. Isso é o que chamamos de última morada chique. Na beira dessa praia linda



Não são vários cajueiros. É um só, imenso


Uma das inúmeras barracas da praia de Barra Grande



Praia de Barra Grande
Encontramos essa charmosa pousada fechada. Seria a retirada estratégica de quem procurava sossego, encontrou e agora perdeu?

Outra barraca. A maioria delas é enorme



Nem imagino o motivo desse nome, mas maranhense que se preze não encosta aqui

A galera do kite surf
Barra Grande tem escolas de kite surf com instrutores bilínguis




Na barraca Bem-te-vi

Cozinha da barraca, com a parede coberta de cascas de siri



Pia mais original que já vimos
Bianca, a garçonete mais simpática de toda Barra Grande. Barraca Bem-te-vi


Gostamos do "aqui tem tudo"
Deixando Barra Grande

Alguns trechos da estrada entre Barra Grande e Cajueiro da Praia
Parnaíba. Paradinha estratégica para descansar, tomar um sorvete...


Porto das Barcas, em Parnaíba



Em Araioses, o Carnaval estava animado
Não pudemos escapar. O palco da festa foi armado em frente à pousada onde pernoitamos. Dormir foi um desafio. Luiz ainda se aventurou e deu uma chegadinha até à praça. Eu só vi de longe


Ponta Grossa, balneário de Araioses

Essa construção não estava aqui quando acampamos há alguns anos. A postagem anterior (Araioses / Delta do Parnaíba) fala justamente desse passeio, que fizemos em companhia de alguns grandes amigos - só pra lembrar, estamos publicando no blog viagens que estamos realizando atualmente e, paralelamente, as que fizemos ao longo dos últimos 10 anos (ver Apresentação)


Ponta Grossa continua linda. Aos domingos aparecem várias famílias para se deliciar em suas águas e apreciar sua culinária, mas não interferem na tranquilidade. Continua linda




Cara de preguiça, depois de nos banquetear com uma galinha caipira ao molho pardo acompanhada de pirão. Estava simplesmente divina