terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Reentrâncias Maranhenses parte II - Mirinzal / Guimarães / Cedral

Em uma de nossas viagens à região conhecida por Reentrâncias Maranhenses, retornamos às cidades de Guimarães e Cedral, e acrescentamos uma visita a Mirinzal. Estávamos em companhia de meus pais e meu cachorro Alfredo - outro bom viajante. Meu cachorro conheceu inúmeras cidades, e só não viajou mais por estar muito velho, e o veterinário aconselhou deixá-lo em casa. Breve postaremos as aventuras de Alfredo (nome dado em homenagem ao personagem do filme Cinema Paradiso).

Em Mirinzal (34km de Cedral / 34km de Guimarães) nos hospedamos na casa de minha prima Letícia, então promotora da cidade. Mas quem nos acompanhou a todos os passeios, inclusive às cidades vizinhas, foi Mocinha, minha antiga babá e que hoje mora com Letícia.

Na postagem anterior, também sobre a região das Reentrâncias - parte I - falamos um pouco das cidades de Guimarães e Cedral. Acrescentamos agora as praias de Pucaua e Barreirão, em Cedral, e a passagem pelos igarapés Nova Bolívia e Catelo, em Guimarães, que não tivemos a oportunidade de conhecer na primeira viagem.

Além das riquezas naturais, as cidades que compõem essa região possuem uma cultura popular bastante singular. Vale a pena conhecer os estaleiros típicos e suas embarcações artesanais, o bumba-meu-boi de sotaques exclusivos (zabumba ou de Guimarães e Costa de mão ou de Cururupu), os sobrados históricos das cidades de Guimarães e Cururupu (esta, tema da postagem Reentrâncias parte III). As comunidades quilombolas também têm muita representatividade. As principais (ou mais famosas) são os quilombos de Damásio (Guimarães), Aliança (Cururupu) e Frechal (Mirinzal).

Quem aprecia a cultura que herdamos da mãe de todos os povos - a África - não pode deixar de conhecer as cidades localizadas nas Reentrâncias Maranhenses.


Praia de Outeiro, em Cedral


Tomando uma cervejinha para tentar aliviar o calor no vilarejo de Outeiro



Praia de Pucaua, em Cedral



Praia do Barreirão, em Cedral. Por ser semi-deserta, foi a que mais gostamos


As poucas barracas funcionam somente aos domingos. Encontramos essa aí sozinha e nos "abancamos"


Conhecemos uma figura chamada Sibica, contadora de histórias. Sabe de tudo e da vida de todos. Divertidíssima, ficamos ouvindo os "causos" narrados por Sibica


Meus pais no Barreirão


Alfredo, meu lindinho


As estradas que levam às praias e igarapés geralmente são assim. Não é necessário carros com tração


Igarapé Nova Bolívia, em Guimarães. Não dá pra descrever a delícia desse banho geladinho. Um outro igarapé, o Catelo, estava desabastecido de cerveja e comida. Não deu pra ficar


Barracas da praia de Aruoca / Guimarães


Praia de Aruoca


Descida que dá acesso à praia, onde carros também podem trafegar


Bar do seu Branco, em Aruoca


Meus pais


Restaurante Beira-rio, em Mirinzal


Barzinho sem nome, também em Mirinzal. No terreno da casa, em frente ao rio, os proprietários colocaram algumas mesas debaixo das inúmeras árvores e começaram a vender cerveja e peixe frito. Fez um sucesso...


Ainda no barzinho, o filho dos proprietários descascando arroz. O fato de ter fregueses não impede que as pessoas continuem seus trabalhos normalmente. E nós temos a sensação de sermos hóspedes ou pessoas "de casa"


Promotoria de Mirinzal. Letícia morava nos fundos, entrando pela lateral. Bem próximo dali, dobrando a esquina em direção à ponte, existe um barzinho que serve a melhor carne de sol da região


Por do sol da ponte de Mirinzal


Quintal da casa de Letícia, descansando da viagem. Foi o único dia em que ficamos em casa. Nos dias seguintes voltávamos só pra dormir


E Mocinha estava nos esperando com camarões fritos no alho e óleo. Como poderíamos sair?

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