Na terra onde Gabriela enfeitiçou o turco Nacib com seu cheiro de cravo e canela, nossa estadia, infelizmente, foi muita rápida. Praticamente não conhecemos a parte mais moderna da cidade - Ilhéus é dividida em parte histórica, muito bem conservada por sinal, e a parte repleta de prédios e condomínios.
Outra coisa que nos surpreendeu foi o tamanho da cidade. A herança do cacau, fruto responsável pela riqueza da região, inclui desenvolvimento, casarões e palacetes em estilo neoclássico erguidos pelos coronéis do cacau, e um sem número de enormes fazendas de cacau abertas a visitação pública atraindo centenas de turistas.
Hoje, a cidade praticamente vive do turismo - é o terceiro maior pólo turístico da Bahia, atrás somente de Salvador e Porto Seguro. Os antigos pontos de encontro dos ricos comerciantes e coronéis do cacau continuam de pé - o Bar Vesúvio e o Cabaré Bataclan. Além da riqueza advinda do "fruto de ouro", Ilhéus possui praias lindíssimas, de águas esverdeadas.
Deixamos Ilhéus com a sensação de devedores. Da próxima vez, ficaremos mais tempo, com toda a certeza. A propósito, dentre todos os lugares por onde andamos, Ilhéus está entre os pouquíssimos na lista de "lugares pra onde poderíamos nos mudar".
Só pra quem pode: tomar uma cervejinha no Bar e Restaurante Vesúvio em companhia de Jorge Amado. De acordo com o brilhante escritor, foi no Vesúvio que Gabriela seduziu Nacib e toda Ilhéus
Catedral de São Sebastião
Preguicinha depois de saborear um crustáceo chamado lambreta na orla de Ilhéus. A gastronomia local é basicamente de frutos do mar
Centro comercial. Por ser sábado à tarde, várias lojas estavam fechadas. Ao fundo, a prefeitura
Não poderíamos deixar de visitar Ilhéus sem comer chocolate, produto derivado do cacau, fruto que fez a riqueza e a fama da cidade. Esta é considerada a primeira fábrica de chocolate artesanal do norte/nordeste, construída em 1985 nos moldes de um chalé suíço
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