quarta-feira, 17 de abril de 2013

Feriado bom é na beira do rio

Feriado ensolarado, calor arretado. Pede um descanso mais preguiçoso, um contato maior com a natureza, boa companhia, a indispensável cerveja gelada, comidinha caseira. Tudo isso nos lembrou o povoado Quebra Anzol (145 km de São Luís).

Já postamos anteriormente um passeio que fizemos ao Quebra Anzol (marcador Maranhão, junho 2011). É o tipo do lugar que, sempre que o tempo permite, retornamos. A água do rio é cristalina e não é muito fria. A correnteza é fraquinha, dá pra deixar as crianças à vontade. O lugar é tranquilo, além de muito bonito e próximo a São Luís. Existe um restaurante nas imediações, perto da beira do rio (primeira parada) caso não se queira ter o trabalho de fazer um piquenique. O local é simples e a comida é boa, típica do interior - galinha caipira, pato, capão, bode, carne de sol, peixe de água doce.

Postamos agora fotos de duas visitas ao Quebra Anzol - os feriados do Dia das Crianças (12/10) e Dia de Finados (02/11), ambos em 2012. Passeios em trechos diferentes (e bem próximos) do mesmo rio. Para quem gosta de natureza e tranquilidade, é o lugar ideal. Fica a dica.

Como chegar:
Saindo da ilha de São Luís (BR 135), pegar a MA 110 em Bacabeira (entrar à esquerda em direção a Morros, cidade situada a 100 km de São Luís). Existe placas sinalizando até Morros. São aproximadamente 45 km após as pousadas Quebra Anzol e Pedra Grande (Morros). Não existe placa indicando a entrada para o povoado, portanto, é melhor perguntar para não errar a entrada. Saindo da estrada de asfalto, o caminho é curto e de terra, mas sem obstáculos - qualquer carro sem tração chega lá tranquilamente.

Primeira parada no Quebra Anzol

Neste trecho o rio é mais raso, ideal para quem passeia com crianças


O casal Fernando e Riana com Esterzinha


A natureza foi generosa no Quebra Anzol


Vidinha chata

O violão de Rielle não poderia faltar

 Fernando e Riana pensativos

Com Fernando e Rielle. Em tempo: não estamos fazendo confusão nem você está louco(a) - elas são gêmeas idênticas

Lugar excelente para armar acampamento


Restaurante do seu Mariano. É aqui onde pagamos uma taxa para acampar no local - 30,00. Como achamos o preço salgado, já que não possui nenhuma estrutura de camping, decidimos que, quando formos ao Quebra Anzol para acampar, armaremos nossa barraca um pouco mais adiante (fotos a seguir)

Indo embora, doidos pra ficar um pouco mais

Seguindo um pouquinho mais adiante da primeira parada, encontramos outro ponto excelente para banho e camping, sem o pagamento de taxas. Na parada anterior, tratava-se de propriedade particular (seu Mariano). Aqui não, estamos na beira do caminho que leva a outros povoados

Parece assustador, mas a ponte é bem segura

Esse carro, vazio, pesa 2,5 toneladas. Somando-se a isso, 5 adultos (2 bem gordinhos) e toda a tranqueira do piquenique. A ponte nem tremeu...

Nesse trecho o rio é um pouco mais fundo, mas o banho é igualmente tranquilo




Na próxima visita ao Quebra Anzol acamparemos aqui, bem na beira do rio

Mesmo com uma certa profundidade, conseguimos ver o fundo do rio, formado de areia branca e fina

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Delta do Parnaíba

Durante nossa estadia em Tutóia (MA), onde nos refugiamos da folia do Carnaval (2013), aproveitamos para fazer um passeio pelo Delta do Parnaíba.

Também conhecido como Delta das Américas, está localizado entre os estados do Maranhão (65%) e Piauí (35%), no rio Parnaíba, um dos únicos rios do mundo com foz em delta em mar aberto (os outros são o Mekong, na Ásia, e o Nilo, na África). Delta é o conjunto de desembocaduras de um rio em forma de triângulos e que vão criando canais até o mar. O Delta do Parnaíba abre-se em 5 braços, como se formasse o desenho da mão, e envolve quase 80 ilhas fluviais, com dunas, mangues e lagoas de águas cristalinas e mornas. É o terceiro maior delta oceânico do mundo. E a paisagem é deslumbrante.

Em Tutóia, contratamos os serviços da Agência Baluarte (60,00 por pessoa) e passamos o dia inteiro passeando pelo Delta, fazendo paradas estratégicas em algumas ilhas para tomar banho de mar, de rio e de lagoa, e almoçar frutos do mar (pago à parte) numa das ilhas. O passeio é feito de lancha, onde podemos levar bebida (e guardá-la na caixa térmica da lancha) e lanchinhos, se assim desejar. O guia fornece informações interessantes sobre a cidade de Tutóia, o rio e o delta. A parceria com o simpático e espirituoso Neto, índio Tremembé que possui um restaurante rústico e acolhedor na ilha de Coroatá, permite que façamos os pedidos do almoço logo no início do passeio (a lancha sai sempre às 9 da manhã). Assim, quando chegamos à ilha para comer, famintos, a comida já está praticamente pronta e não precisamos esperar. Adoramos a praticidade. O serviço da Baluarte é impecável, e a equipe é super simpática e atenciosa. Recomendamos e assinamos embaixo.

Conhecer um raro fenômeno da natureza, único em todo o continente americano, é passeio obrigatório.

Dica:
Agência Baluarte Ecoturismo. (98) 3479 1380 / 3233 4079 / 9992 7703 / 8130 7766. www.baluarteecoturismo.com.br. e-mail: contato@baluarteecoturismo.com.br

Os pássaros acompanharam esses pescadores por um bom tempo. Linda imagem





Primeira parada - crôa formada na maré baixa





Simpático casal de noivos, antecipando a lua de mel

Lagoa na ilha do Caju

Cirana relutando em sair da lagoa

Paisagem que nos lembrou os Lençóis Maranhenses








Paterson, o guia e sócio proprietário da Baluarte, fez uma parada e desceu para pegar um cavalo marinho para que pudéssemos ver melhor, e também para evitar que todo mundo descesse da lancha e assustasse ou machucasse os bichinhos

Cavalo marinho capturado para observação e fotos. Depois foi libertado no mesmo lugar

É um bichinho extremamente frágil. Como pode ter servido de montaria para o Aquaman? rsrsrs

Restaurante do Neto, na ilha de Coroatá


Depois do almoço (muito bom e com preço justo), curtir uma preguicinha na rede, com uma vista espetacular no meio do Delta. Ê vidinha mais ou menos...


Residência e restaurante (anexo à esquerda) do Neto, ilha de Coroatá

Olha o tamanho desse cajueiro

Pode acreditar, é um só!



Belíssimo!